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Assim o anunciou o nosso Pároco, Sr. Padre João António Neves, para gáudio de muitos e assim aconteceu.
Lembramos que no ano transato, com muita mágoa nossa, esta procissão foi “esquecida” na nossa vila pelo anterior responsável paroquial.
Então, 2011/Junho/27, no semanário católico “O Dever” da vila das Lajes escrevi:
“Também por cá na nossa ilha algumas procissões se realizaram e outras vão caindo no esquecimento. A das Lajes voltou a marcar pelo colorido dos seus tapetes, que juncavam o percurso da Procissão. Ainda participei, há anos em S. Roque, quando então nesse dia se celebravam também a 1ª Comunhão e Profissão de Fé, seguindo-se depois da missa solene, a procissão que percorria a Rua da Matriz engalanada com seus tapetes floridos, honrando “Corpus Christi” e onde se incorporavam as crianças da comunhão e profissão de fé, seus familiares e a presença sempre garbosa da filarmónica “União Artista”. Mas se algumas vão caindo no esquecimento de quem será a culpa? Nossa? Também.”
Quis o “Altíssimo poder supremo” que este ano, com novo protagonista paroquial, as três vilas – por orientação do clero da Ouvidoria da Ilha - voltassem a ter a Festa de Corpus Christi e na nossa vila de São Roque do Pico, a sua Matriz ficou repleta de fiéis que acorreram para a Festa da Primeira Comunhão dos alunos do 5º ano da Catequese paroquial.
Foi muito bonito. Foi serenamente emotivo para as crianças, para os familiares, para as suas catequistas e restante comunidade paroquial.
A Procissão, contrariando “impressões” de anos transatos, foi duma dignidade extrema com a sempre prestimosa participação da Filarmónica “União Artista” e com o envolvimento entusiasmante dos nossos paroquianos e de muitos fieis-paroquianos das outras comunidades sob a responsabilidade do Reverendo P. João António – Santo António e Santa Luzia – o que só abona em seu favor, já que patenteia insofismavelmente um exercício congregador como “Pastor” das três comunidades religiosas. Ainda bem.
É com mágoa também, que vimos acontecer a decisão (quase subserviente) da igreja portuguesa de que, por cinco anos, esta Festa Religiosa será comemorada no domingo seguinte, dando a entender que, passados esses anos, tudo voltará a ser como este ano: a 5ª Feira do Corpo de Deus, voltará a ser Feriado – Dia Santo de Guarda.
Sem outros comentários apenas confiamos que assim venha a acontecer.
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